quinta-feira, 10 de novembro de 2011

GASTOS PARA TODOS OS GOSTOS...?


Assembléia gastará quase R$ 80 mil para mudar os móveis de nove gabinetes
A Assembleia Legislativa dará uma nova “roupagem” a nove gabinetes de deputados estaduais. Serão mudados os móveis. O gasto? O contrato foi firmado com a empresa Lindberg Teixeira de Melo ME pelo valor de R$ 74.197.
Receberão novos móveis os gabinetes dos deputados Gilson Moura; Antônio Jácome; Gesane Marinho; Fábio Dantas; Walter Alves; Larissa Rosado; Gustavo Fernandes; Dibson Nasser; e, George Soares.

FONTE: TRIBUNADONORTE

POLITICA

Pré-candidato Carlos Eduardo diz que recusou volta ao PMDB
Pré-candidato a Prefeito de Natal, o presidente estadual do PDT, Carlos Eduardo Alves, declarou, em entrevista a O Poti/Diário de Natal, que não aceitou o convite do deputado federal Henrique Eduardo e do ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, para retornar ao PMDB porque essa seria, segundo ele, uma atitude oportunista. "Eu me recuso a ser oportunista, fisiológico e adesista. Em termos de estrutura para minha candidatura, seria melhor o PMDB. Mas acontece que eu simplesmente achei que isso seria um oportunismo e não fui. O que eu queria era uma aliança com o PMDB", afirmou.
O pedetista adiantou que articula a união do grupo de partidos opositores à prefeita Micarla de Sousa (PV) e à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) já no primeiro turno da disputa do próximo ano. Para Carlos Eduardo, o racha da oposição facilitaria os planos do grupo que apoia o governo DEM. "A oposição que perdeu as eleições de 2008 e 2010 ainda no primeiro turno, agora se encontra dividida. Se não houver união e perder mais umafração de sua base no segundo turno, ficará muito complicado para 2014". O pré-candidato do PDT frisou que priorizará a aliança com os partidos da base do governo federal. Ele disse que só se abrirá para outros partidos se o grupo não chegar a um denominador comum.
Por que o senhor andou afastado recentemente dos holofotes da disputa do ano que vem?
Eu passei de 40 a 50 dias me tratando de um problema de saúde, que está vencido, e voltei à minha atividade normal, que é política. Tenho feito quase todos os dias visitas aos bairros. Estou criando os núcleos do partido e conversando com a comunidade. As visitas são em casas, associações e instituições. Estou tendo o contato direto com a população. Dessa forma, estamos preparando o partido para as eleições do ano que vem.

O senhor vem conversando com os aliados para angariar apoio?
O partido, de forma institucional, tem conversado com partidos aliados. Temos diálogo com o PSB, de Wilma, o PRB, o PT, o PCdoB, dentre outras legendas. O partido está dialogando, se movimentando e a nossa pré-candidatura está na rua.
Os partidos de oposição à prefeita Micarla de Sousa (PV) e à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) caminham hoje para lançar uma única candidatura ou iniciar o primeiro turno com múltiplos candidatos.
O quadro atual indica que a oposição está dividida na capital. Tem a nossa pré-candidatura, a do deputado Fernando Mineiro, pelo PT, e a da ex-governadora Wilma de Faria, pelo PSB. Isso não é bom para a oposição. Até porque o governo já tem sua aliança feita para 2014 e com candidaturas de conhecimento público, com a governadora Rosalba Ciarlini concorrendo à reeleição e o deputado federal Henrique Eduardo sendo indicado pelo PMDB para concorrer ao Senado.
O vice ficaria com os outros partidos aliados deles, como PR e PMN. A oposição hoje está desunida e enfraquecida porque tem o mesmo projeto. Isso dificulta para 2012 e dificulta mais ainda para 2014.
Então o senhor prega que a oposição forme uma aliança para a prefeitura de Natal em 2012 que sirva como base para o projeto político do grupo para 2014?
Se isso for possível, deve acontecer. O PDT trabalha para que a gente possa se unir a partir da eleição de 2012. Se mantivermos esse quadro de desunião, quem vai gostar disso é o governo, que terá mais chances de disputar a prefeitura da capital. Se por acaso forem dois candidatos da oposição para o segundo turno, um deles fatalmente receberá o apoio do governo. Isso geraria uma reciprocidade e enfraqueceria o grupo oposicionista.
A oposição que perdeu as eleições de 2008 e 2010 ainda no primeiro turno agora se encontra dividida. Se não houver união e perder mais uma fração de sua base no segundo turno, ficará muito complicado para 2014. As conversas estão acontecendo. Há sinalizações de que teremos progresso no intuito de unirmos a oposição para as eleições de 2012. É preciso ver que 2014 tem um quadro totalmente desarrumado. Não há ainda uma alternativa para o governo. Existem possibilidades para o Senado. Eu acredito que se a oposição vencer em Natal unida e em outras cidades de pequeno e médio porte nasce um novo quadro político no Estado, com possibilidades reais para oferecermos uma alternativa viável e competitiva aos eleitores em 2014.
O senhor abriria mão para apoiar um dos pré-candidatos de partidos aliados em nome dessa união?
Eu defendo nossa candidatura respaldado num argumento imbatível. Já foram divulgadas quase 10 pesquisas para o próximo pleito. Até agora, nosso nome vem se mantendo na preferência absoluta do eleitorado. Então, acho que as coligações devem se formar para buscar a vitória. Para isso, tem que lançar o candidato com maiores chances de vencer o pleito. Naturalmente, o PDT se beneficiaria da união das oposições em Natal.

Então o senhor acredita que, dos pré-candidatos da oposição, é o mais forte para o pleito?
Pelas pesquisas. As pesquisas mostram isso. Nosso nome é primeiro lugar absoluto em todas as sondagens. Quando falo absoluto é porque guarda uma considerável distância de quem vem em segundo e de quem vem em terceiro lugar. Então, é dessa forma que o PDT está dentro do cenário político do Rio Grande do Norte. Temos que ter uma estratégia. Não é possível que só o governo saiba fazer estratégias. Eles já estão prontos para 2014. Em 2012, vão só compor situações. É muito positivo para eles ver a oposição se digladiando. Isso deixaria o caminho plano e asfaltado para eles em 2014.
Por que o senhor recusou o convite do deputado federal Henrique Eduardo e do ministro Garibaldi Filho para voltar ao PMDB?
O político geralmente deixa uma legenda por divergências, por discordar de decisões ou de rumos do partido. Isso faz parte da atividade política. Mas o político não pode ser oportunista e fisiológico. Para mim, ficaria difícil essa travessia. Sou presidente do PDT. Tenho a unanimidade do partido. Perdemos as eleições de 2010, mas nos dedicamos em seguida a reestruturar a legenda. Intimamos seis prefeitos, alguns vice-prefeitos e mais de 40 vereadores a deixarem a legenda porque eles não acompanharam o partido em 2010. Depois de organizar a legenda, eu iria deixar o partido para ir pro PMDB só para ser candidato, com mais tempo de televisão e apoios políticos. Para mim, isso seria uma atitude oportunista e fisiológica.
Eu me recuso a ser oportunista, fisiológico e adesista. Em termos de estrutura para minha candidatura, seria melhor o PMDB. Mas acontece que eu simplesmente achei que isso seria um oportunismo e não fui. O que eu queria era uma aliança com o PMDB. Quando fui conversar com Henrique e Garibaldi, fiz uma proposta de aliança ao PMDB. Mas eles queriam que eu fosse para o partido. Eu expliquei que isso seria oportunismo, adesismo e frisei que isso não combina comigo. Então isso não logrou êxito.

FONTE: DNONLINE