Rudson Lisboa deixa a Caern
O ex-prefeito de Goianinha, Rudson Lisboa, o Disson, entregou ontem uma carta-renúncia colocando à disposição o cargo de diretor-administrativo da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). O documento era endereçado ao presidente do Conselho Administrativo da Caern, o vice-governador Robinson Faria (PMN) e relatava como um dos motivos da saída do cargo o que chamou de “noticias requentadas ao sabor das vaidades pessoais; acusações infundadas, maledicentes e que se encontram sob o crivo do judiciário e do Ministério Público; manifestações de caráter político-partidário, de uma oposição raivosa, cujos adversários são velhos conhecidos da política norteriograndense, todas dirigidas a esse colaborador, e que tem como destino final a gestão inovadora que ora se inicia”.
Disson comentou ainda sobre os oito anos em que administrou Goianinha, na região Agreste, e disse que o período foi marcado pelo desenvolvimento e transparência. “Foi com esse espírito que, honrosamente, aceitei a indicação de colaborar com a Administração da empresa”, disse ele, que ressaltou, ainda, estar convencido de que sua permanência na diretoria administrativa da Caern, neste momento, não mais contribui para o avanço do atual governo, nem serve ao melhor interesse do RN. A renúncia, registrou ainda Rudson Lisboa, é para “resguardar a imagem do governo e da Caern.
O ex-prefeito responde hoje a 24 processos entre a primeira e segunda instância do Tribunal de Justiça do Estado. São 14 denúncias sob análise na Comarca de Goianinha, entre elas três ações penais; três ações na Comarca de Natal; e outros sete processos no âmbito do Tribunal de Justiça, entre eles quatro ações penais.
Em 2007, o diretor da Caern chegou a passar treze dias preso no quartel da Polícia Militar, em Natal, após ser investigado por um suposto atentado contra a vida da empresário Ernani Teles de Castro Júnior, seu cunhado, e denúncias de improbidade na Prefeitura de Goianinha.
FONTE: tribunadonorte