EM RITMO DE AVENTURA - 1967
É PROÍDO FUMAR - 1964
DOIS LP'S DOS MAIS VENDIDOS DO REI
Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941), mais conhecido como Roberto Carlos, é um cantor e compositor brasileiro. Ele foi um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira, liderando o primeiro grande movimento de rock feito no Brasil. Além dos discos, estrelou um programa na TV Record, chamado Jovem Guarda (que batizou esse movimento de rock), e filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles - como "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" e "Roberto Carlos a 300km por Hora". Atualmente continua se apresentando com freqüência e produz anualmente um especial que vai ao ar na semana do Natal pela Rede Globo, mesma época em que costumavam ser lançado seus discos anuais.
Entre 1961 e 1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Seus discos já venderam quase 130 milhões de cópias e bateram recordes de vendagem - em 1994 chegou a marca de 70 milhões de discos vendidos -, incluindo gravações em espanhol e inglês, em diversos países. Fez milhares de shows em centenas de cidades, no Brasil e no exterior. Seu fã-clube é um dos maiores de todo o mundo. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas. Sua popularidade o tornou conhecido no Brasil e na América Latina como O Rei. Em 2010, durante premiação no Radio City Music Hall, em Nova Iorque, o então presidente da Sony Music, Richard Sanders, intitulou-o Rei da Música Latina.
Tendo iniciado a carreira sob influência do rock'n'roll que vinha dos Estados Unidos da América, despontou no início da década de 1960 com composições próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, e versões de sucessos do então recente gênero musical - entre os quais, "Splish Splash", "O Calhambeque", "Parei na contramão" e "É Proibido Fumar" -, fundando as bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil. Com o sucesso, estrelou ao lado de Erasmo e Wanderléa um programa na TV Record chamado Jovem Guarda, que daria nome ao movimento musical. Desta fase, destacaram-se inúmeros sucessos como "Não quero ver você triste", "Lobo Mau", "A garota do baile", "Não é papo pra mim", "Parei, olhei", "História de um homem mau", "Quero que vá tudo pro inferno", "Esqueça", É papo firme", "Mexericos da Candinha", "Eu te darei o céu", "Nossa canção", "Namoradinha de um amigo meu", "Eu sou terrível", "Quando", "Maria, Carnaval e Cinzas", "Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim", "Como é grande o meu amor por você", "Se você pensa", "As canções que você fez pra mim", "Ciúme de você", "Eu te amo, te amo, te amo", "As curvas da estrada de Santos", "As flores do jardim da nossa casa", "Sua estupidez".
Na virada para década de 1970, reformulou seu repertório rock'n roll e se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Nessa linha, emplacou mais grandes sucessos como "Detalhes", "Amada Amante", "Como dois e dois", "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos", "Quando as crianças saírem de férias", "Como vai você", "Proposta", "A Cigana", "O portão", "Eu quero apenas", "Além do horizonte", "Olha", "Os seus botões", "Ilegal, imoral ou engorda", "Amigo", "Falando sério", "Cavalgada", "Outra vez", "Força estranha", "Café da manhã", "Na paz do seu sorriso", "Amante à moda antiga", "Emoções", "Cama e mesa", "Fera ferida", "O côncavo e o convexo", "Caminhoneiro", "Verde e Amarelo", "Pergunte pro seu coração", "Dito e feito", "Tanta solidão", entre outras. Também a partir dessa fase despontaram composições de cunho religioso em sua obra, algumas também com bastante sucesso, como "Jesus Cristo", "Todos Estão Surdos", "A montanha", "O homem", "Fé", "Estou aqui", "Guerra dos Meninos", "Ele esta pra chegar" e "Nossa Senhora", entre outras.
A discografia de Roberto Carlos, álbum por álbum
Veja os destaques dos 44 discos do cantor, que completa 70 anos em 19 de abril
“Louco por Você” (1961)
É o célebre disco proscrito por Roberto Carlos, que jamais permitiu sua reedição em qualquer formato. Jovem, ele iniciava jornada inseguro e indeciso, ora namorando o rock norte-americano, ora soando como um João Gilberto bem mais ligeiro e diluído. Destaque: “Louco por Você”
“Splish Splash” (1963)
Roberto abraça o rock e a música jovem, e assim começa a adquirir consistência e identidade. O roqueiro rebelde que incendeia comportamentos adolescentes já convive no mesmo corpo com o cantor romântico de baladas como “Na Lua Não Há” e “Professor de Amor”. Destaques: “Parei na Contramão”, “Splish Splash”
“É Proibido Fumar” (1964)
Em seu auge como roqueiro e rebelde, RC se esparrama pela sensualidade (“Um Leão Está Solto nas Ruas”), pelo soul rasgado de dor (“Nasci para Chorar”) e pelo romantismo açucarado (“Rosinha”). Destaques: “O Calhambeque”, “É Proibido Fumar”
“Roberto Carlos Canta para a Juventude” (1965)
O início influenciado pelas vertentes “adultas” da canção de fossa e da bossa nova é rapidamente apagado, e a gravadora CBS (hoje Sony) investe na estratégia, até aqui inédita, de associar a música popular com um movimento essencialmente jovem. Destaques: “História de um Homem Mau”, “Não Quero Ver Você Triste”, “A Garota do Baile”
“Jovem Guarda” (1965)
O tema “juventude” chega ao ápice com o batismo do nome do movimento, jovem guarda, imediatamente aproveitado pela TV Record para titular o avassalador programa dominical apresentado por Roberto, Erasmo Carlos e Wanderléa. A imagem transgressora (como no rock anticasamento “Não É Papo pra Mim”) continua a ser vendida em paralelo com a fofura romântica-juvenil de “Escreva uma Carta, Meu Amor”. Destaques: “Quero Que Vá Tudo pro Inferno”, “Mexerico da Candinha”, “Lobo Mau”
“Roberto Carlos” (1966)
No primeiro disco pós-estouro do programa “Jovem Guarda”, RC soa amadurecido, mas também calcado mais que nunca no imaginário dos Beatles. A capa, na qual posa solitário num fundo negro, imita a de “With The Beatles” (1963), mas transformando em uma só as quatro cabeças da banda britânica. Destaques: “Namoradinha de um Amigo Meu”, “Eu Te Darei o Céu”, “Querem Acabar Comigo”, “É Papo Firme”
“Roberto Carlos em Ritmo de Aventura” (1967)
Novamente inspirado nos Beatles, Roberto faz de seu sétimo álbum a trilha sonora e o pano de fundo do filme homônimo, forrado de cores pop, empáfia juvenil, cenas de paquera e perseguições adrenalinadas. Surgem aqui algumas das mais potentes baladas românticas envenenadas do “rei da juventude”: “De Que Vale Tudo Isso”, “Por Isso Corro Demais”, “Você Não Serve pra Mim”. Destaques: “Eu Sou Terrível”, “Quando”, “Como É Grande o Meu Amor por Você”
“O Inimitável” (1968)
O título insinua preocupação com a profusão de clones de RC, mas musicalmente ele atinge novo ápice de segurança e substância. Atento para o desgaste da jovem guarda, Roberto abandonou o programa pouco antes de lançar esse disco, o primeiro fortemente influenciado pela soul music norte-americana. O romantismo já atinge piques mórbidos, nas aparentemente fofas e amorosas “Ciúme de Você”, “Se Você Pensa” e “É Meu, É Meu, É Meu”. Destaques: “Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo”, “As Canções Que Você Fez pra Mim”
“Roberto Carlos” (1969)
No primeiro de uma longa série de discos sem título, o artista ilustra solidão e tristeza na capa em que repousa abandonado numa praia vazia e, principalmente, em algumas das baladas mais desesperadas de sua história. Amplificando a linha soul que domina o disco, RC lança Tim Maia, autor do funk da pesada “Não Vou Ficar”. Destaques: “As Curvas da Estrada de Santos”, “Sua Estupidez”, “As Flores do Jardim de Nossa Casa”
“Roberto Carlos” (1970)
O desespero do disco anterior se aprofunda em seu último álbum calcado na soul music – a faixa “120... 150... 200 Km por Hora” chega a fazer leve insinuação suicida. Em contraponto, aparece pela primeira vez a veia religiosa do artista, no eloquente hino gospel “Jesus Cristo”. Destaques: “Meu Pequeno Cachoeiro”, “O Astronauta”, “Ana”
“Roberto Carlos” (1971)
Inicia-se a maior transformação de identidade da história do artista. RC abandona as personas de roqueiro rebelde e baladeiro soul (resiste apenas o incisivo soul-rock semi-religioso “Todos Estão Surdos”), rumo à construção do ícone romântico por excelência, inspirado na grandiloquência musical de cantores como Frank Sinatra. “Detalhes” surge como paradigma maior do maior dos românticos brasileiros. Destaques: “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, “Amada, Amante”, “Como Dois e Dois”
“Roberto Carlos” (1972)
Já a partir da expressão facial da capa, RC investe na melancolia e no desamparo com os quais qualquer brasileiro médio se identificará profundamente. Sem resquícios de rock ou soul, predominam os temas de comportamento – notadamente conflitos familiares e rupturas conjugais, em “Quando as Crianças Saírem de Férias”, “À Distância...” e “À Janela”. Destaques: “O Divã”, “A Montanha”, “Como Vai Você”
“Roberto Carlos” (1973)
Ao romantismo já habitual, RC soma o afago à alma romântica latino-americana: a partir da releitura de “El Dia Que Me Quieras”, de Carlos Gardel, a maioria de seus próximos discos incluirá uma faixa interpretada em espanhol. Destaques: “O Homem”, “A Cigana”, “Proposta”
“Roberto Carlos” (1974)
Mensagens de positividade e religiosidade falam alto aqui, em “É Preciso Saber Viver” e, sobretudo, em “Eu Quero Apenas”, o clássico no qual RC avisa que “eu quero ter um milhão de amigos/ e bem mais forte poder cantar”. Destaques: “O Portão”, “Despedida”
“Roberto Carlos” (1975)
O porta-voz do otimismo dá ares pacifistas a “O Quintal do Vizinho”, e RC toma a atitude incomum de gravar compositores da MPB (em “Mucuripe”, de Fagner e Belchior). “Seu Corpo” dá solidez a uma nova e produtiva vertente, das canções sensuais-sexuais. Destaques: “Além do Horizonte”, “Olha”
“Roberto Carlos” (1976)
“Os Seus Botões” é a canção sensual histórica num disco que, de resto, volta a flertar com o rock, naquela que é talvez a última canção rebelde de RC, “Ilegal, Imoral ou Engorda”: “Será que tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda?”, protesta o narrador. Destaques: “O Progresso”, “Você em Minha Vida”, “Um Jeito Estúpido de Te Amar”
“Roberto Carlos” (1977)
Momento de ápice do Roberto Carlos romântico-sensual, esse disco conta com os clássicos “Cavalgada”, na vertente sexy, e “Outra Vez”, na linha das canções torturadas de abandono amoroso. Destaques: “Amigo”, “Falando Sério”, “Jovens Tardes de Domingo”, “Muito Romântico”
“Roberto Carlos” (1978)
A safra religiosa (“Fé”), a sexual (“Café da Manhã”) e a familiar (“Lady Laura”, dedicada à mãe) se somam e convivem harmoniosamente, constituindo um tripé de sustentação da popularidade crescente de RC. Destaque: “Força Estranha”
“Roberto Carlos” (1979)
A homenagem familiar da vez é ao pai, em “Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo”. “O Ano Passado” integra a linha do protesto ecológico. Destaques: “Abandono”, “Na Paz do Seu Sorriso”, “Costumes”
“Roberto Carlos” (1980)
O sucesso e o poderio do “rei” atingem ápices históricos nessa virada de década, acompanhando e conduzindo o crescimento vertiginoso do mercado fonográfico como um todo. No campo musical, o tom épico de “A Guerra dos Meninos” simboliza a hipertrofia. Destaques: “Amante à Moda Antiga”, “Não Se Afaste de Mim”
“Roberto Carlos” (1981)
Esse disco demarca recorde comercial e momento de maior grandiloquência musical de RC, expressa no arranjo épico da balada ecológica “As Baleias” e em mais um clássico absoluto de seu repertório: “Emoções”. Destaques: “Ele Está pra Chegar”, “Cama e Mesa”, “Eu Preciso de Você”
“Roberto Carlos” (1982)
Esse disco sublinha, mais uma vez, os temas de dissolução conjugal, como em “Fim-de-Semana”, sobre um pai separado que tenta aproveitar ao máximo os poucos momentos que passa com os filhos. Pela primeira vez, uma artista da MPB participa de um disco de RC: Maria Bethânia divide com ele a faixa “Amiga”. Destaque: “Fera Ferida”, “Meus Amores da Televisão”
“Roberto Carlos” (1983)
Começa por aqui a ressaca da fúria comercial dos anos anteriores: as baladas românticas de Roberto e Erasmo começam a dar sinais de cansaço. Destaques: “O Côncavo e o Convexo”, “O Amor É a Moda”
“Roberto Carlos” (1984)
O ídolo testa se popularizar ainda mais, namorando o nicho sertanejo em “Caminhoneiro”, na qual traça paralelos entre a própria solidão e a dos motoristas nômades pelas estradas do Brasil. A canção rendeu dissabores: Roberto e Erasmo não perceberam, mas se tratava da melodia de “Gentle on My Mind”, country rock gravado nos anos 60 por Elvis Presley. Destaques: “Coração”, “Eu e Ela”
“Roberto Carlos” (1985)
Movido pelo advento da chamada Nova República, RC surpreende ao arriscar identificar-se com o orgulho de ser brasileiro, em “Verde e Amarelo”. Destaques: “Símbolo Sexual”, “A Atriz”
“Roberto Carlos” (1986)
A vertente ecológica se transmuta em cataclísmica em “Apocalipse”. É desse disco a balada que, retrabalhada nos anos 90 por artistas de pagode e axé music, se tornará um clássico da fase madura de RC: “Amor Perfeito”. Destaque: “Do Fundo do Meu Coração”, “Aquela Casa Simples”
“Roberto Carlos” (1987)
RC mantém padrão de certo desleixo musical e volta a sofrer acusações de plágio, dessa vez por conta de uma canção antidrogas batizada “O Careta”. Destaque: “Tô Chutando Lata”
“Roberto Carlos” (1988)
O desgaste dá a tônica desse período de aparente “piloto automático”, do qual esse disco, juntamente com o seguinte, é exemplo máximo. Destaque: “Se Diverte e Já Não Pensa em Mim”
“Roberto Carlos” (1989)
O “índio” RC adota uma pena pendurada na orelha como parte do visual e volta a investir na brasilidade, na faixa ecológica “Amazônia”. Destaque: “Só Você Não Sabe”
“Roberto Carlos” (1990)
“Por Ela”, versão de sucesso do ídolo latino Julio Iglesias, é o ponto de apoio do disco. Destaque: “Super-Herói”
“Roberto Carlos” (1991)
A primeira eleição direta pós-ditadura e a era Collor repercutem em RC, na balada “Primeira Dama”, que tenta exalar romantismo através de termos emprestados da política. A veia religiosa volta mais explícita que nunca, em “Luz Divina” (“essa luz/ só pode ser Jesus”). Destaque: “Oh, Oh, Oh, Oh”
“Roberto Carlos” (1992)
RC encontra uma nova e eficaz via de comunicação em “Mulher Pequena”, a primeira de uma série de músicas fundadas no elogio aos atributos de personagens marginalizados por características físicas ou sociais. Destaque: “Herói Calado”
“Roberto Carlos” (1993)
“Coisa Bonita (Gordinha)” se dirige com sucesso a outro público minoritário, assim como faz, em outro registro, “O Velho Caminhoneiro”. Destaque: “Nossa Senhora”
“Roberto Carlos” (1994)
Após uma década vacilante, RC exibe-se revigorado por um disco de produção mais esmerada, fruto de uma vantajosa renovação de contrato com a Sony Music. “O Taxista” é a canção feita para fortificar laços entre “rei” e fãs marginalizados. Destaques: “Alô”, “Quero Lhe Falar do Meu Amor”
Especial Roberto Carlos 70 anos
“Roberto Carlos” (1995)
As mulheres que usam óculos são o público-alvo estigmatizado da vez. Destaque: “O Charme dos Seus Óculos”
“Roberto Carlos” (1996)
Sob impacto do sucesso mercadológico do padre-cantor Marcelo Rossi, “O Terço” carrega nas tintas religiosas. A minoria afagada é a das mulheres maduras. Destaques: “Mulher de 40”, “Cheirosa”
“Canciones Que Amo” (1997)
Primeiro álbum com título em 30 anos, marca também uma novidade temática: é CD apenas de intérprete, devotado a repertório latino-americano. Perdida ali no meio há uma música brasileira, “Insensatez”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Insensatez”, cantada em espanhol por RC. Destaque: “El Manicero”
“Roberto Carlos” (1998)
Em via-crúcis junto à mulher Maria Rita, diagnosticada com câncer, RC deixa sua produtividade se truncar deste disco em diante. Com apenas quatro faixas inéditas de estúdio, o CD fica inconcluso e é completado por versões ao vivo de sucessos antigos. Destaques: “Eu Te Amo Tanto”, “O Baile da Fazenda”
“Amor sem Limite” (2000)
Com a morte de Maria Rita, 1999 se torna o primeiro ano em que RC não lança disco desde a estreia em 1961. Totalmente impregnado pela memória da mulher, o CD de volta é o primeiro desde 1963 sem Erasmo Carlos como coautor. Destaques: “O Grande Amor da Minha Vida”, “Amor sem Limite”, “O Grude (Um do Outro)”
“Acústico MTV” (2001)
Não é o primeiro disco ao vivo de RC (já lançara um em 1988), mas é significativo por marcar o reencontro do artista com arranjos mais orgânicos e delicados de peças históricas de seu repertório. Destaques: “Além do Horizonte”, “Detalhes”
“Roberto Carlos” (2002)
A Sony tapa buraco com mais um ao vivo, maquiado com os chamarizes de uma única inédita gravada em estúdio e duas antigas remixadas, em consonância com a voga de música eletrônica do período. Destaque: “Seres Humanos”
“Pra Sempre” (2003)
A devoção a Maria Rita segue dominando mais uma leva de composições inéditas solitárias: “Acróstico”, “Pra Sempre”, “Todo Mundo Me Pergunta”. Destaque: “O Cadillac”
“Roberto Carlos” (2005)
Após mais um ao vivo em 2004, RC prepara um disco de flerte com a música caipira, incluindo uma versão de “Índia” e a participação de Chitãozinho & Xororó (em “Arrasta uma Cadeira”). Um sucesso de Elvis Presley, “Loving You”, encerra o CD, marcado também pela volta do parceiro Erasmo, em duas novas e duas regravações. Destaque: “Meu Pequeno Cachoeiro”, “A Volta”
“Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim” (2008)
O maior ícone da música (realmente) popular brasileira se encontra com um dos maiores ícones da MPB, para homenagear o maior compositor da bossa nova. Registro ao vivo de um show, o disco abre temporada de silêncio discográfico que se estende até hoje, só quebrada por breves aparições nos álbuns coletivos ao vivo “Elas Cantam Roberto Carlos” (2009) e “Emoções Sertanejas” (2010). Destaques: “Samba do Avião”, “Por Causa de Você”, “Corcovado”, “Chega de Saudade”
Fonte: wikipedia e vagalume.com